Os últimos relatórios sobre a produção de talentos em inteligência artificial (IA) mostram que a China está produzindo mais talentos em IA do que os Estados Unidos. De acordo com um estudo da MacroPolo, uma think tank administrada pelo Paulson Institute, cerca de 50% dos principais pesquisadores de IA no mundo são produzidos na China, enquanto apenas 18% estão em instituições de graduação nos EUA. Três anos atrás, a China produziu cerca de um terço dos melhores talentos no mundo, mostrando um grande salto para o país em termos de produção de talentos em IA, enquanto os EUA permaneceram praticamente na mesma posição. O desequilíbrio de talentos vem aumentando há quase uma década. Durante a maior parte da década de 2010, os Estados Unidos se beneficiaram com um grande número de mentes importantes da China que se mudaram para universidades americanas para concluir o doutorado, a maioria dos quais permaneceu nos Estados Unidos. Mas a pesquisa mostra que essa tendência também começou a mudar, com um número crescente de pesquisadores chineses permanecendo na China. O que acontecerá nos próximos anos pode ser crucial, já que a China e os Estados Unidos disputam o domínio da IA, transformando os pesquisadores em um dos grupos geopoliticamente mais importantes do mundo. A IA generativa, em particular, está liderando o boom tecnológico no Vale do Silício e na China, suscitando um frenesi de financiamento e investimento liderado por gigantes da tecnologia dos EUA, como o Google e a OpenAI. Isso poderia atrair os pesquisadores da China para os EUA, embora as crescentes tensões entre os dois países também possam dissuadir alguns deles, segundo especialistas. Mas o que explica o número considerável de pesquisadores em IA que a China está produzindo? O país vem investindo pesadamente em educação, desde 2018, adicionando mais de 2 mil programas de graduação em IA, com mais de 300 em suas universidades de elite. No entanto, muitos desses programas não estão tão focados na tecnologia que impulsionou avanços em chatbots, como o ChatGPT. Muitos dos programas da China tratam de aplicações de IA nos setores industrial e de manufatura. Os pesquisadores originários da China representam atualmente 38% dos principais cientistas de IA que trabalham nos Estados Unidos, enquanto os americanos representam 37%. Três anos atrás, os chineses representavam 27% dos principais talentos que trabalhavam nos Estados Unidos, em comparação com 31% dos americanos. Os acadêmicos chineses estão quase liderando a corrida da IA, mas legisladores tentando impedir que os chineses realizem pesquisas nos Estados Unidos estarão dando um tiro no próprio pé, de acordo com especialistas. Em última análise, o que essa competição por talentos em IA significa é que os formuladores de políticas precisam encontrar formas de não desestimular o fluxo contínuo dos principais engenheiros de computação chineses para os Estados Unidos, ao mesmo tempo em que combatem a espionagem chinesa e o roubo de propriedade intelectual.

Por que a China está produzindo mais talentos em IA do que os EUA?

A China ultrapassa os EUA na produção de talentos em IA, mas o que explica esse fenômeno? Investindo pesadamente na educação, desde 2018, a China adicionou mais de 2 mil programas de graduação em IA, com mais de 300 em suas universidades de elite. No entanto, muitos desses programas não estão tão focados na tecnologia que impulsionou avanços em chatbots, como o ChatGPT. Ao contrário, muitos tratam de aplicações de IA nos setores industrial e de manufatura.

Qual é a importância dos pesquisadores em IA?

Pesquisadores em IA são de importância vital em um mundo em que o domínio dessa tecnologia é altamente disputado. A IA promete aumentar a produtividade, fortalecer os setores e impulsionar a inovação. Além disso, pesquisadores são o grupo geopoliticamente mais importante do mundo e um determinante do sucesso dos países na corrida tecnológica.

Como os EUA e a China podem competir por talentos em IA?

Os EUA e a China precisam encontrar formas de não desestimular o fluxo contínuo dos principais engenheiros de computação chineses para os Estados Unidos, ao mesmo tempo em que combatem a espionagem chinesa e o roubo de propriedade intelectual. Uma política do governo Trump visando coibir a espionagem industrial chinesa e o roubo de propriedade intelectual foi criticada por processar erroneamente vários professores. Segundo os imigrantes chineses, esses programas incentivaram alguns a permanecer na China. A maioria dos chineses que concluem o doutorado nos Estados Unidos permanece no país, ajudando a torná-lo o centro global do mundo da IA.

No geral, a competição por talentos em IA é forte entre a China e os EUA. Ambos os países têm investido pesadamente em educação para formar uma nova geração de cientistas e pesquisadores. No entanto, só o tempo dirá quem vai sair na frente.

Lembre-se de comentar abaixo suas opiniões sobre este assunto e siga nossas atualizações para saber mais sobre inteligência artificial e outros avanços tecnológicos!

Não se esqueça de seguir nossas redes sociais e de curtir este artigo se ele foi útil para você!

Agradecemos por sua leitura e por estar conosco. Até a próxima!

Por /